Observando as pessoas e os seus diversos interesse percebi que a nossa natureza é expandir, ramificar, edificar seja qual for o objeto ao qual nos dedicamos sempre seguimos essa tendência de agregar mais elementos.
Por exemplo um comerciante vai continuar comprando mercadoria e abrindo mais lojas se for corajoso ou na pior das hipóteses vai encher sua loja até o teto caso tenha se apegado demais a sua loja a ponto de não conseguir crescer mais.
Outro exemplo é a religião, recentemente vi um documentário sobre o que é a umbanda, o que eu vi foi um altar tão cheio de imagens de santos misturados com entidades que reflete facilmente está necessidade de expansão.
Poderíamos usar qualquer exemplo como aqueles jovens que nem tem mais lugar para colocar piercings e tatuagens, investidores do mercado de ações ou imobiliários, políticos que roubam cada vez mais dinheiro que nem sequer conseguirão gastar e assim por diante.
O fato é que qualquer que seja a área que se expanda ou acumule, sempre será um caminho de complicação, uma criação de uma construção frankestein fadada a cair, a desmoronar ou tornar-se um esqueleto em ruínas e sem sentido.
A única expansão verdadeira é a expansão da consciência liberta, que é tão fluida que com nada se identifica, nem tem desejo por nada, apenas observa em tempo real, cada vez mais, até que acaba por SER tudo, e quem É não precisa mais acumular nada. Como disse Castaneda, anda de leve pelo mundo, quase sem deixar pegadas.