É evidente que a causa do sofrimento humano vem do apego excessivo ao eu, nos vemos separados do resto do mundo e das pessoas e focando neste eu começamos a identificar todos os problemas e possíveis problemas próprios.
Existe uma máxima dos cavaleiros templários que diz: “Quando lembro de mim esqueço do mestre, quando lembro do mestre esqueço de mim.”
Este mestre pode ser muitas coisas como por exemplo nossa verdadeira essência que provêm de Deus e que participa da vida Una com todos os demais.
Pode representar nossa porção mais elevada e altruísta.
Pode representar a figura de nosso Mestre ou tutor.
Enfim, não importa muito na figura de que ou quem colocamos o mestre, o que realmente importa é que o foco da consciência já não está mais em nossos desejos e apegos pessoais, mas sim em algo que participa do Todo, do Uno.
E dai provem a verdadeira felicidade do Ser.
Na generosidade de doar a si mesmo ao Todo, nos sentimos úteis e encontramos nosso lugar no mundo. Então já não precisamos correr freneticamente atrás de algo que falta na vida do eu, mas que não podemos descobrir o que seja enquanto pensarmos apenas no eu, ignorando o Todo, o Uno, o Mestre ou Deus, use o nome que preferir.