Tantos compromissos assumidos e quando não conseguimos cumprir algum deles já sentimos culpa, nosso pensamento se perde no que deixamos de fazer, onde falhamos, no que as pessoas vão pensar a respeito.
Hoje se fala em liberdade como uma forma de isentarmo-nos de assumir compromissos, uma forma de libertinagem egoísta, onde o que vale é fazer só que nos da vontade.
Levamos uma vida por hora sentindo-nos culpados por não conseguir fazer o que nos propomos e por hora desistindo de tudo e todos e tentando viver separados do mundo.
Será que não seria melhor assumirmos nossas próprias limitações, tentando assumir nosso compromisso com o mundo constantemente e ao mesmo tempo não nos culpando quando falhamos.
Somos humanos, queremos ajudar, estar presentes, assumir nossa missão no mundo. O que larga tudo está errado, o que quer fazer tudo perfeito também está errado.
É como dizer que ou você é crente ou é ateu, mas não é assim, nos tentamos, falhamos e tentamos novamente, não há porque sentirmos culpados por falhar, antes sim deveríamos nos sentir culpados por não tentar.
Temos que aprender a esquecer o peso de falhar, e assumir a leveza de sempre tentar com o melhor de nós mesmos.
Que eu não consegui desta vez? ok, na próxima eu tento novamente, por que tudo é hábito, a cada falha nossa consciência cresce, desde que nosso foco esteja em perceber nossa própria humanidade, ao invés de ficar no peso da culpa por ter falhado e não ter conseguido ser perfeito.
Amigo, aceite, você não é perfeito, e nem eu.