O ponto central da Sabedoria é a dualidade da mente, com seu lado luminoso e seu lado obscuro, dos quais:
O luminoso é o manas, que é iluminado pelos nossos princípios superiores e altruístas, intuição, amor, vontade, generosidade e principalmente a sabedoria que nos faz saber que não somos uma entidade separado do mundo, ao invés disso, quando pensamos e agimos de acordo com nossa porção luminosa, experimentamos um sentido de unidade e plenitude.
Ao contrário, quando estamos sob influência de nosso kama-manas, nossa polaridade está situada em nosso lado animal, regido por instintos e pela separatividade. Sempre tentando ganhar mais tempo para a própria personalidade e vendo tudo o mais como algo separado e alheio a nos.
Penso que nossa evolução está intimamente associada a dar ênfase ao nosso cavalo que puxa para cima, como disse Platão, e esforçando-se para ampliar cada vez mais nosso raio de atuação da consciência, procurando integrar ao nosso círculo, nossa família, nossos amigos, colegas, comunidade, os animais, vegetais, minerais, elementais, e até mesmo porque não dizer as máquinas que tanto nos ajudam, e é claro os Deuses e Mestres que nunca vemos mas podemos sentir sempre que nossa consciência está elevada.
Como Filósofos devemos ir além, botando em prática tudo aquilo que conseguimos entender passo a passo, a favor dessa unidade que nos eleva sempre sem reservas.
Existiram diversas manifestações do Ideal ao longo da história, de diversas formas por vezes mais religiosas, por vezes mais artísticas, políticas, guerreiras e filosóficas.
Em suma, nossa trilha é seguir cada vez mais, e por mais tempo a nossa melhor parte, nossa mente superior e tudo mais que vem ao mundo através dela. Para nos e para todos, que na Verdade são UM.